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sábado, 6 de junio de 2009

CAPUANO TOMEY











ALEJANDRO CAPUANO TOMEY… (TOMEY CON Y…..).



Un gran fumador y amigo de “Manrique”. Ganador de numerosos premios desde 1950, era un entusiasta del jazz consultado desde distintos puntos del orbe. Jurado en música popular, estaba galardonado por su programa a la mejor audición del género: Jazzlandia.

En 1973 obtiene el Martín Fierro. Promovió los festivales del Teatro Santa María del Buen Ayre y fue propulsor de bandas como La Porteña Jazz Band, La Antigua Jazz Band, La Eureka Jazz Band, La Creole Jazz Band y la Fénix Jazz Band, entre otras.

En vida de Louis Amstrong era invitado constantemente a New Orleáns. Me inculcó, cigarro de por medio, el amor por el género.

¿Qué es el jazz Roberto? –me decía-. Es vida, improvisación, expresividad, evolución constante. Es también la voz de un clarinete que exalta la vida y una plegaria a Dios.

¿Y el blues Don Alejandro?...Ha contribuído al nacimiento y desarrollo de numerosos estilos musicales: desde el jazz y el gospel hasta el rock`n roll, el soul y el blues rhytm.

Capuano Tomey, Tomey con “y”, como le gustaba decir, venía una vez a la semana a “Manrique” y junto al personal, desgranaba anécdotas e historias que torcedores, ellos y ellas, escuchaban atentamente.

Y nos premiaba desde su programa Jazz Caliente que transmitía los días sábados cerca del mediodía…”Para Roberto y las chicas de cigarros “Manrique”, éste tema grabado en el año…”

Lo imagino en su cabina de transmisión de Radio Rivadavia, Argentina, Excelsior, Splendid, Belgrano, El Mundo o Antártida, ensimismado en un blues envuelto en finas volutas de humo.

Al igual que disfruté en la orilla del Mississipi, en New Orleáns, en “Your Father`s Moustache”, el vértigo del dixieland en vivo buscando en la densa nube de tabaco quién rasgaba el mejor banyo.

Don Alejandro superó al tiempo. Hoy ese espacio lo ocupa otro amigo de la casa entusiasta del jazz. Periodista, comentarista y erudito del género por Radio América e Internet en su columna “Este es otro momento del Jazz”, Daniel De Lucca, se deja envolver, nos dejamos envolver,por el aroma y fragancia del inspirador humo caribeño. ¡¡Ahhh…en sus momentos libres es Doctor en Ciencias Económicas.

Solo queda en el aire, cual fina voluta dibujando el aire, una promesa de Adrián Otero, el cantante ronco de Memphis La Blusera al que le propuse que componga, cigarros “Manrique” mediante, el “Blues del Humo”.



http://www.cigarrosmanrique.com.ar/anecdotasTomey.htm

Andres Bedo, Roberto De Bellis, Martin Ibarburu Trio




Concierto en Casa de la Cultura de Maldonado enero 2008

ECOS DE LA GIRA 1958 DE WOODY HERMAN





Ano fértil, aquele 1958. Brasília em construção, a bossa nova chegando, orquestras a pleno vapor, e Casé numa fase especialmente agitada. Grava com Mazzuca, no Rio, o LP Baile de Aniversário, que estoura com a faixa Tequila. Em São Paulo, por onde andava a banda de Woody Herman, junta-se ao baixista Major Holley e ao baterista Jimmy Campbell para fazer o disco The Good Neighbors Jazz. Ao piano, Moacyr Peixoto, uma alma enorme, ouvido afiadíssimo, sobrinho de Nonô – o sempre lembrado pianista da geração de Noel e Chico Alves. Os quatro se encontraram no estúdio da Columbia, na Avenida Liberdade, às 10 da noite de 25 de setembro. Nada de arranjos escritos para as sete faixas – entre as quais Rough Ridin, Easy to Love, um blues de Holley, outro de Peixoto e Copacabana, de Alberto Ribeiro e Braguinha.

Sete horas depois estava concluído o trabalho, só interrompido pelas idas de Campbell ao banheiro, de onde saía chapado de heroína. Choveram elogios, os primeiros saídos não da boca, mas da mão direita de Holley. Naquela rápida passagem pelo Brasil, ele não teve tempo de aprender sequer rudimentos da Flor do Lácio. Para responder aos técnicos do estúdio se havia gostado da experiência, Holley dizia “OK”, levantava o polegar e apontava para Casé – que, por sua vez, confessaria a alguns poucos sua opinião sobre o resultado do trabalho:

– Uma merda.

Ninguém concordou. Excessivamente rigoroso consigo mesmo, ele era respeitoso com os colegas, por mais modestos que fossem. “São todos músicos”, reagia, diante das críticas feitas a orquestras que atravessavam má fase.

***

Mais músicos chegam à cidade. Para inaugurar o La Vie en Rose, na Major Sertório, desembarca o conjunto de Breno Sauer, de Porto Alegre.*


De Buenos Aires vem em turnê a orquestra de Roberto Inglez, com um tenorista que chamaria a atenção de Casé. Seu nome: Hector Costita, levado por Chu Viana para a Baiúca, onde se revezavam os pianistas Moacyr Peixoto, Walter Wanderley e Pedrinho Mattar. Casé apareceu por lá, deu canja, tornou-se amigo do argentino. Meses depois, levou-o para tocar na orquestra de Elcio Alvarez.

http://saxofonistacase.blogspot.com/2009/04/capitulo-14.html

ECOS DE LA GIRA 1958 DE WOODY HERMAN

EL DUKE ON TOUR 1968





EL DUKE ON TOUR 1968

DUKE ON TOUR 1968

EL AMERICAN JAZZ FESTIVAL DE 1961

Com uma pequena gravadora (Imagem, Discos, Tapes & Filmes), Jonas Silva vem dando um exemplo às grandes fábricas, que insistem em sonegar do público brasileiro os grandes lançamentos de jazz e música erudita. Idealisticamente , suportando muitas vezes grandes prejuízos, Jonas tem editado nos últimos anos alguns dos melhores LPs de música erudita e jazz, em nosso mercado. Nos últimos meses, colocou um bom suplemento, onde se destacam Lps de Davo Brubeck, Duke Ellington, Collemam Hawkins, Pauls De mond e, especialmente, o álbum duplo "Jazz no Municipal" (Imagem, 5040/5041), onde reuniu os melhores momentos de um histórico concerto de jazz realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, há 12 anos passados, e que há muito já merecia ter aparecido em discos. Um dos grandres estudiosos de jazz do Brasil, José Domingos Raffaelli, apresenta o álbum, num texto tão lúcido e informativo, que aqui apresentamos, substituindo qualquer comentário que pudessemos fazer a propósito deste excelente disco, que reúne astros do jazz do nível de Coleman Hawkins, Zoot Sims, Tommy Flanagan Trio, Herbie Mann, Roy Eldridge, Jo Jones, Chris Connor, Curtis Fuller, Al Cohn e Kenny Dorham.

A NOITE de 16 de julho de 1961 constitui-se num evento dos mais auspiciosos para o público carioca, proporcionando um concerto da mais alta expressão musical com Jazzmen de primeira categoria. Com exceção das apresentações das orquestras de Dizzy Gillespie em 19569 e Duke Ellington em 1971, nenhuma outra superou as do American Jazz Festival.

A temporada do AJF na América do Sul, sob o patrocínio do Departamento de Estado norte-americano, foi iniciado em São Paulo, onde exibiram-se 4 noites consecutivas e, prosseguiu pelo continente, culminando em Buenos Airesm, quando os seus componentes receberam verdadeira consagração popular.

O público viveu momentos inesquecíveis, pois ao American Jazz Festival juntou-se o quinteto de Dizzy Gillespie, com músicas do quilate de Léo Writht, Lalo Schiffrin, Bob Connigham e Chuk Lampkin, tocando em jam sessions memoráveis, que prolongavam-se invariavelmente até o amanhecer, na melhor tradição do jazz. Alguns músicos brasileiros participaram dessas "after hours sessions", numa confraternização das mais salutares e proveitosas. Numa delas, o baterista Turquinho juntou-se a Tommy Flanagan e Bem Tucker; em outra ocasião foi Luís Chaves que tocou com os americanos. Em outra oportunidade. AhmedAbdul Malik experimentou a bossa nova, deixando o público surpreso com a sua imediata adaptação ao nosso ritmo brasileiro. Como Dave Bailey manifestasse o interesse em aprender o ritmo brasileiro, solicitou ao baterista Eliseu uma demonstração do autêntico samba, o que foi feito sob aplausos gerais dos espectadores da buate "Fanney`s". Numa outra noite, o próprio Gillespie participou de uma das jansessions como pianista, e também ficou tocando com músicos de uma escola de samba paulista.

Esta temporada apresentou momentos inesquecíveis de jazz, mas igualmente foi o marco de um fato histórico para a música brasileira, pois estes jazzmen interessaram-se pela bossa nova, divulgando-a extensivamente em seu país, dando á nossa música o destaque que a projetou em todo o mundo. Foram eles os pioneiros, ou citando-os nominalmente: - Herbie Mann, Al Cohn, Zoot Sims, Tommy Flanagan, Bem Tucker, Dave Balley, Kenny Dorham (que meses mais tarde escreveu o tema "São Paulo"), Curtis Fuller, Colemann Hawkins, além de Gillespie e seus músicos Lalo schiffrin e Léo Wright. Em março de 1962 Stan Getz gravou "Desafinado" com o guitarrista Charlie Byrd (que visitou o Brasil em 1960 e ficou encantado com a bossa nova), batendo recordes, de venda e fazendo a bossa nova "estourar" nos Estados Unidos. Na realidade , "desafinado" acendeu o estopim para a música brasileira, popularizando de tal forma o nome de Antônio Carlos Jobim, que em pouco tempo era conhecido mais como "o compositor de Desafinado" do que pelo seu próprio nome, e abrindo as portas para vários músicos e cantores serem lançados artisticamente num concerto no Carnigie Hall, em novembro de 1962, proporcionando a João Gilberto, Tom Jobim, Sérgio Mendes, Carlos Lyra, Astrud Gilberto (lançada também por Stan Getz na carreira artística), Luís Bonfá, Bossa Três, Tamba Trio, e outros, um mercado internacional de trabalho.

A temporada do AJF foi prolífica em todos os sentidos e no Rio de Janeiro renovou-se o sucesso obtido em São Paulo.

Os DISCOS IMAGEM apresentam este LP duplo, que contém parte do concerto realiza o no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Os espectadores raramendavam-se conta do início das apresentações do AJF, pois os músicos utilizavam um pequeno estratagema que enganava o público; o contrabaixista Bem Tucker entrava no palco e começava a tocar seu instrumento por um chorus, como se o estivesse afinando: - Davi Bailey surgiu e acompanhava-o discretamente por mais chorus; o pianista Ronnie Ball juntava-se aos dois por mais 12 compassos, e durante a execução deste chorus surgiam no palco Al Cohn, Zoot Sins, Kenny Dorham, Curtis Fuller, Herbie Mann e Ray Mantila. Só então a grande maioria percebia que era o início do espetáculo e saudava os músicos com calorosas palmas, exatamente como ouvimos no disco.

Ao final do 3.o chorus um break de bateria dobra o andamento, e os instrumentos de sopro expõem "WEE DOT". Adotado como ponto de partida para longas improvisações sobre os blues do princípio ao final é projetado um balanço irresistível, criando de imediato um ambiente de entusiasmo entre os músicos e o público. Os solos sucedem-se na seguinte ordem: Zoot Sims em 5 choruses, Kenny Dorham em 8. Al Cohn em 8, Herbie Mann numa exibição impressionante de técnica em 12, Curtis Fuller em mais de 12, onde parece empenhado em demonstrar todo o seu conhecimento do instrumento, exibindo técnica impecável com frases velocíssimas e um controle instrumental absoluto, em meio a seu solo ouve-se um "riff" ao fundo apresentado em "Disorder at The Border", gravado por Coleman Hawkins em 1944, e 10 anos mais tarde por Miles Davis em "Blue N`Boogie". Seguem-se Ronnie Ball com 11 choruses, Bem Tucker com 3 em "Walking Bass", e a faixa enerra-se com o maior entusiasmo dos participantes e do público.

Concluindo o lado "A" do primeiro, disco os saxofonistas Al Cohn e Zoot Sims, com a mesma seção ritmica, reeditam os seus discos de grande sucesso, exibido toda sua categoria em HALLEY`S COMET e THE RED DOOR, com as idéias e consistência habituais.

A NIGHT IN TUNISIA oferece longas improvisações sobre o famoso tema de Dizzy Gillespie, clássico do jazz moderno, e contém uma tríplice de Kenny Dorham, Herbie Mann e curtis Fuller. O peruano Ray mantinha contribuiu vigorosamente para manter o clima exótico da composição.

Os veteranos e respeitados Coleman Hawkins, Roy Eldrige e Jones, músicos que criaram estilos originais em seu instrumentos, e serviram de modelos à milhares de jazzmen, apresentam RIFFTIDE, também conhecido como Kachensak, e baseado nas harmonias de lady Be Good. A seguir, num curto ballad medley, Roy Eldrige exibe a sua sensibilidade e bom gosto em THE MAN I LOVE, enquanto o patriarca do saxofone, Colleman Hawkins, apresenta a sua inesgotável inventiva, transformando BODY AND SOUL, na obra prima que ele conseguiu consagre em 1939, dissecando as suas harmonias, e reeditando outra improvisação definitiva do tema.

O trio formado por Flanagan, Malik e Jones, executa com extrema finesse LOVE FOUR SALE Flanagan premia a audiência com sua impressionante consistência, transformando a peça numa agradável integração de três músicos, e dando outras demonstração de raro bom gosto.

AUTUMN LEAVES é o veículo de Kenny Dorham, onde a sua sonoridade é projetada com toda sua beleza, em outro número excitante, verdadeiro modelo de improvisação em tempo médio.

Novamente Curtis Fuller mostra a sua técnica em IT`S ALL RIGHT WITH ME, num andamento tão rápido que obriga a seção ritmica a empregar-se a fundo para acompanhá-lo.

CARAVAN - é a vez de Jo Jones patentear tudo quanto sabe em matéria de bateria, e durante vários minutos extrai do seu instrumento todos os bons possíveis, presenteando o público com ritmos diversos, em exibição de grande efeito.

Um set da cantora Chris Connor abre o último lado do álbum, em 5 números do seu repertório, sendo que I GET A KICK OUT OF YOU tranformam-se em FROM THIS MOMENT ON.

JAZZ NO MUNICIPAL termina com Roy Eldrige e Coleman Hawkins tocando o parágrafo de LOVER COME BACK TO ME, intitulado Bean And The Boys, num "finale" adequado ao concerto daquela noite.

JAZZ NO MUNICIPAL é outro lançamento audacioso da IMAGEM, que habituou o público aos discos de real valor artístico no campo do jazz.

E uma gravação rara mesma nos estados Unidos. Decorreram 11 anos desde que este concerto foi realizado, mas a sua música em nada diminui de interesse para aqueles que realmente se dedicam ao jazz. Muito embora o jazz haja percorrido um longo caminho, desde então, a música que o AJF nos apresentou é da melhor qualidade, alegria, descontraída e sincera.

JAZZ NO MUNICIPAL é um registro daquela noite memorável para os que tiveram a felicidade de ouvir um concerto ao vivo. É, igualmente, uma audição das melhores para os jazófilos da nova geração que ainda não tinham suficiente idade para ir ao Municipal na época. De qualquer forma é um disco de grande valor para todos os que irão ouvi-lo.

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Kenny Dorham tocou em São Paulo e no Rio em julho de 1961, integrando a caravana de astros American Jazz Festival (a gravadora Imagem lançou um LP duplo, e posteriormente dois CDs, do concerto deles intitulado "Jazz no Municipal", em 16 de julho de 1961. A troupe incluiu 14 músicos e uma cantora distribuidos em três formações. Vieram Coleman Hawkins, Roy Eldridge, Al Cohn, Zoot Sims, Kenny Dorham, Curtis Fuller, Herbie Mann, Ronnie Ball, Tommy Flanagan, Ben Tucker, Ahmed-Abdul Malik, Dave Bailey, Jo Hones, Ray Mantilla e a cantora Chris Connor. Chefiando essa constelação veio o ultra-famoso Willis Connover, o mais popular disc-jockey de jaaz em todo o mundo. Os músicos dividiam-se nos quintetos de Al/Zoot e Hawkins/Eldridge, o trio que acompanhou Chris Conner, o sexteto com Dorham-Fuller-Mann e seção rítmica, e a sensacional abertura dos concertos com todos no palco, exceto Chris Connor. Foi uma temporada inesquecível. Caso algum dos amigos tenha essas gravações, sabe do que estou falando. Como curiosidade, na última hora Curtis Fuller substituiu J. J. Johnson, Al Cohn substituiu Sonny Stitt e Chris Connor substituiu Jimmy Rushing, o magnífico "Me. Five by Five" dos áureos tempos da orquestra de Count Basie. Naturalmente, eu e todos os jazzófilos aqui da terra cercamos os músicos para papos, almoços e jantares. Os músicos foram super receptivos. Foram alguns deles que levaram a bossa nova para os USA após conheceram-na aqui, gravando os primeiros LPs da então nova música brasileira. Herbie Mann voltou no ano seguinte para aqui gravar o LP "Do the Bossa Nova!" com Baden Powell, Jobim, Sérgio Mendes, Luiz Carlos Vinhas, a bateria de um escola de samba e outros.
No seu regresso, Kenny Dorham compôs o tema "São Paulo", em homenagem à capital paulista. Na ocasião, mencionei o quanto fiquei emocionado com sua gravação "Autumn in New York", uma obra-prima registrada ao vivo no Café Bohemia para a Blue Note. Em 1962, Dorham submeteu-se ao famoso blindfold test do crítico Leonard Feather na revista Down Beat. No final do teste, Feather perguntou-lhe quais os melhores trompetistas de jazz da nova geração e ele citou Lee Morgan e o paulista Maguinho D'Alcantara, que ouviu em São Paulo, acrescentando "ele tocou a música mais maravilhosa que ouvi nos últimos tempos". Maguinho fez uma cópia ampliada da página da Down Beat colocando-a num quadro na sua sala de música.
Em minha opinião, além de trompetista, compositor e arranjador underrated, Kenny Dorham, falecido aos 48 anos, deixou uma obra valiosíssima, criativa, bela e atemporal que ouço constantemente nos diversos CDs que tenho em nome dele e como sideman em mais de 40 outros CDs.

jazzologia

Carlos Inzillo: investigador y periodista especializado en jazz, es el creador y organizador del ciclo Jazzología, que se realiza ininterrumpidamente desde 1984 en el Centro Cultural General San Martín. El ciclo ofrece recitales de públicos y gratuitos de jazz en todas sus manifestaciones. Por allí desfilaron prácticamente todos los músicos de jazz de Argentina e importantes invitados extranjeros. Por su labor en la difusión de la música popular, Inzillo ha recibido una Mención Especial en los Premios Konex 2005.


http://www.bue.gov.ar/especiales/index.php?id=19




Carlos Inzillo (Jazzología)
Premio Konex 2005: Mención Especial

Biografía abreviada




Nació en Buenos Aires. Se desempeña como Jefe de Prensa del Centro Cultural General San Martín (Secretaría de Cultura del Gobierno de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires) desde diciembre de 1983 hasta la actualidad. Creador y coordinador del ciclo “Jazzología”, que se desarrolla ininterrumpidamente desde 1984 y que está destinado a difundir el jazz en todas sus manifestaciones y desde sus raíces hasta la vanguardia, con entrada gratuita. Por este espacio han desfilado prácticamente todos los músicos nacionales e importantes figuras extranjeras que incursionan en el arte de la improvisación con nombres consagrados y jóvenes promesas. “Jazzología” ha recibido innumerables distinciones. En la última década, Inzillo fue colaborador permanente de la revista “La Maga” y publicó artículos en el diario “La Nación“ y otras publicaciones periódicas. Participó con su testimonio en pantalla en el film documental “Oscar Aleman, vida con swing”, de Hernán Gaffet (2001).



Biografía extendida




Cursó sus estudios universitarios en la Universidad John Kennedy Argentina, donde se graduó como Licenciado en Periodismo y Comunicaciones y en postgrado obtuvo el Doctorado en Psicología Social. Estudió teoría y solfeo con el maestro Horacio Salgan y clarinete con el maestro Hugo Pierre en el Instituto de Estudios Musicales. Prosiguió con el aprendizaje del instrumento con el profesor Ruggero Lavecchia. Se desempeña como Jefe de Prensa del Centro Cultural General San Martín (Secretaría de Cultura del Gobierno de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires), desde diciembre de 1983 hasta la actualidad, es miembro fundador de A.I.P.E.T. (Asociación de Periodistas Especializados y Técnicos). En septiembre de 1984 creó el ciclo “Jazzología”, que se desarrolla ininterrumpidamente hasta el presente. “Jazzología” nació el martes 4 de septiembre de 1984, con el propósito de difundir el jazz en todas sus manifestaciones, y desde sus raíces hasta la vanguardia, con entrada gratuita. Por su espacio han desfilado prácticamente todos los músicos nacionales e importantes figuras extranjeras que incursionan en el arte de la improvisación con nombres consagrados y jóvenes promesas, se ha seguido como lema un consejo de Jean Paul Sartre: “el jazz es como las bananas, debe consumirse en el lugar donde se produce”. Cabe destacar que todas las sesiones del ciclo se han desarrollado en el Centro Cultural General San Martín (Secretaría de Cultura del Gobierno de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Hasta el momento se estima una concurrencia de alrededor de un millón de espectadores en sus dos décadas de existencia. Su trayectoria abarca la actuación de figuras legendarias (nacionales y extranjeras), como el violinista Hernán Oliva, Enrique “Mono” Villegas, René Cospito, Ken Hamilton, la vocalista norteamericana Betty Carter, Chuck Wayne (guitarrista que tocó con Charlie Parker), Charles Frazier (saxofonista histórico de la banda de King Oliver), Conrad Herwig (trombonista norteamericano laureado internacionalmente), Erling Kroner (Dinamarca), The New Jungle Orchestra (banda oficial del estado de Dinamarca), Karlheinz Miklin (Austria), Enzo Rocco (Italia), Jon Seiger (trompetista y cantante) y Ben Persson (Suecia). Entre los músicos locales casi todos sus nombres han desfilado por el ciclo en 20 años y más de 1.685 reuniones, como Fats Fernández, Jorge Navarro, Baby López Furst, Hugo Pierre, Juan Carlos Cirigliano, Jorge López Ruiz, Donna Caroll, Oscar López Ruiz, Alberto Favero, Enrique Varela, Pocho Lapouble, Jorge “Negro” González, Walter Malosetti, Javier Malosetti, Ricardo Pellican, Egle Martin, Héctor López Furst, Néstor Astarita, Rodolfo Alchourron, Manuel Fraga, Marta Bellomo, Laura Hutton, Alfonso Fassi, Cristina Aguayo, Alfredo Remus, Chachi Zaragoza, Ricardo Lew, Eduardo Casalla, Alejandro Herrera, Ricardo Nolé, Luis Salinas, Horacio Fumero, Sandra Mihanovich, Sergio Mihanovich, Vicky Buchino, Gustavo Bergalli y las agrupaciones tradicionales: Porteña Jazz Band, Antigua Jazz Band, Fénix Jazz Band, Delta Jazz Band, Five for Jazz, Creole Jazz Band, Caoba Jazz Band, al lado de nuevos talentos como Juan Cruz de Urquiza, Rodrigo Domínguez, Fernando Tarrés, Adrián Iaies, Valentino Jazz Bazar, las Blancanblus, Mississippi Blues Band, Graciela Cosceri, Juanjo Hermida, Juan Ignacio Caino, El Terceto, Luis Nacht, Sergio Petravich, Mario Parmisano, Sergio Poli, Guadalupe Raventos, Eduardo Manentti, Daniel Maza, Ernesto Jodos, Oscar Giunta y Hernán Merlo, entre muchos otros. También se presentó la muestra “Jazz a la Carte” con obras originales de Hermenegildo Sabat.

Su creador y conductor, Dr. Carlos Inzillo, ha recibido por el ciclo, las siguientes distinciones:

- Ciudadano Internacional Honorario de la Ciudad de Nueva Orleáns U. S. A. (1985).

- Socio Honorario del Hot Club de Buenos Aires (1987).

- Premio Prensario (1988).

- Diploma Círculo Amigos del Jazz – Rosario – (1991).

- Distinción A.G.A.D.U. – Asociación General de Autores del Uruguay (1992).

- Distinción Revista “Todo el Jazz” (1994).

- Nominación al premio A.C.E., por el cd “El legado de Jelly Roll Morton”, grabado por el grupo revelación de jazzologia “The Swing Summit” sello redondel – Serie Jazzologia (1995).

- Mención Especial “360 grados en la música”, en Notorious (2003)

- “Orden del buzón” – Museo Manoblanca - (2003)



Además creó y programó el ciclo veraniego “Jazz al caer la tarde” (entre 1985 y 2001, en la Plazoleta del Centro Cultural General San Martín), con la actuación de destacados solistas y grupos locales.



Se inició en la radio, como musicalizador del programa “Buenos Aires, Hora Cero”, conducido por Jorge Ruanova, en la desaparecida Radio Libertad, en enero de 1963. Posteriormente condujo los siguientes programas radiales especializados:

“El diccionario del jazz” (Radio Municipal, 1966).

“Jazz sin barreras” (Radio Rivadavia, 1967).

“Registros inéditos” (Radio Municipal, 1967).

“Jazz a la carta” (Radio Nacional, 1973).

“Jazz contemporáneo” (FM Radio Nacional, 1976)

“Jazzología laser” (FM Jazz, 1991).



Trabajó como columnista de jazz en las audiciones: “Vivir en Salud” (Radio Mitre 1982-1983) y (Radio Excelsior ,1984-1985); “De la noche a la mañana” (Radio Belgrano, 1983) y “Raíces” (Radio Nacional (1999 – 2003).



En cine, fue asesor musical de: ”La gran carrera” (Aragon Films), largometraje documental sobre automovilismo deportivo, co-dirigido por Paul Rouger y Máximo Perrondo (1963).

Aporto su testimonio en pantalla en el film documental: “Oscar Alemán, vida con swing ”de Hernán Gaffet (la pintada producciones – 2001) - ganadora del premio a la mejor película documental en el XVII Festival de Cinema Latinoamericano de Trieste (Italia).



En la prensa gráfica colaboró en las secciones Cultura y Espectáculos, en los diarios: “La Nación”; “La Prensa”; “Pagina/12”; “La Razón” y “Tiempo Argentino”.

Desde 1992 hasta 1998 fue colaborador especial permanente de la revista “La Maga” (noticias de cultura), donde realizo entrevistas a figuras como Lalo Schiffrin, Dino Saluzzi, Adolfo Aristarain, Paquito D’rivera, Chick.

Corea, Gary Burton, Chucho Valdéz, Gonzalo Rubalcava, René Cospito, Baby López Furst, Baden Powell, Michael Petrucciani, B. B. King, Joe Zawinul, Al Di Meola, Egle Martin y Luis Salinas, entre otros.



Escribió para las publicaciones especializadas: “Jazz Magazine” , “Expreso Imaginario”, “Mordisco”, “Jazzband”, “La Contumancia” y “Todo el jazz”.



Publicó artículos en las revistas: “El amante” (cine); “Pugliese”, “Historias de la ciudad” (una revista de Buenos Aires), “Tres puntos”, “Mix” y “Hecho en Buenos Aires”.

Organizó el ciclo de recitales “Jazz & Pop” en cine arte (1969); teatro IFT (1969), Teatro del Centro (1970) y Teatro IFT (1970)



Fue Vice-presidente del Círculo Amigos del Jazz (1971/73), institución sin fines de lucro, fundada en 1949 por Samuel Wainer, destinada a difundir el jazz sin distinción de escuelas.



Dictó el seminario “Free jazz: una estética revolucionaria” (Centro de Arte y Comunicación) – Buenos Aires – 1974.



Ha dado innumerables charlas sobre el tema, como:

“Recuerdo de Charlie Shavers” (Círculo Amigos del Jazz)

“Alice Coltrane: heredera del mensaje” (Círculo Amigos del Jazz).

“Jazz: lenguaje universal” (Teatro Lasalle).

“El Jazz: símbolo de libertad” (Instituto Argentino de Jazz).

Autor del libro: “Queridos filipipones” (una bio-radiografia afectiva de Pepe Arias), Editorial Corregidor, Buenos Aires, 1990.

Realizó la revisión especializada del libro “Duke Ellington” de James Lincoln Collier (Editorial Javier Vergara, Bs. As. 1990). una biografía del genial pianista y compositor de la música afroamericana.

Es autor de numerosos comentarios para discos, incluyendo: “Grabaciones inéditas” – Enrique “Mono” Villegas - Sello Melopea.

“Sarah Vaughan” - sello EMI.

“Bill Coleman en París” – Sello Milan Sur.

“Belleza negra” – Antigua Jazz Band – Sello Independiente.

“El legado de Jelly Roll Morton” – the swing summit - sello Redondel. “Sergio Petravich cuarteto” – sello independiente.

“Grappelliana” – cordal swing - sello independiente.




http://www.fundacionkonex.com.ar/premios/curriculum.asp?id=2723

Entrevista a Carlos Inzillo, organizador del Ciclo Jazzología

¿Cuál es la importancia de la escena de jazz dentro de la oferta cultural porteña?
Desde que yo tengo uso de razón, el jazz siempre ocupó una franja del público de la música. Siempre se habló de entre un diez o un quince por ciento: sería el porcentaje del público de música interesada en conciertos de jazz, recitales en boliches, en la compra de discos y libros. En este momento, comparando con años anteriores, me parece que hay una oferta bastante interesante. Los tiempos de gloria fueron en los años 30 y 40, cuando el jazz era música bailable; las orquestas de jazz amenizaban los bailes de sociedad, de clubes, de carnaval, las confiterías y cafés del centro. En los 50 te llevaban al centro como una aventura, a Gath y Chaves o a Harrod's, uno iba a tomar el té y había orquestas de primera en vivo, diez, doce músicos. Hoy en día eso es una utopía total. Pero echando un vistazo general hay un par de circuitos oficiales; casi con orgullo, diría que este, Jazzología, es el más tradicional y antiguo. De vez en cuando, la Secretaría de Cultura de la Nación organiza algunos ciclos, también la Dirección de Música de la Ciudad; y por supuesto, los boliches, como Notorious, Thelonious, Clásica y Moderna, y algunos más alternativos, como en Palermo Viejo el Virasoro Bar, o No Avestruz, por citar algunos nombres.

¿Cómo se conforma el público de jazz?
Está el público tradicional, pero también se nota, por fortuna, que el promedio de edad de la gente que concurre a espectáculos ha disminuido. Yo creo que hay mucha gente joven que descubre esta música, muchos de ellos se encuentran medio desamparados, o faltos de escuchar una música popular donde encuentren quizás la creatividad que da el jazz, que es algo distinto. Y ha subido la cantidad de estudiantes de música. Hay lugares donde estudiar música a nivel terciario, incluso universitario; esto favorece a la escena. También ayuda la comunicación; internet permite acceder, porque desde ya, no se puede amar lo que no se conoce. Cuanto más se lo conozca, más posibilidades hay de que más gente lo disfrute, que lo tenga como posibilidad de salida, porque el jazz pertenece al mundo del espectáculo.

Entonces, ¿cree que en los últimos tiempos hay una revitalización de la escena de jazz de la ciudad?
Sí, hay un repunte. La camada joven está creada por músicos argentinos que buscan su propia identidad, investigan, y el jazz se toma como un elemento importante porque permite una creación propia; lo que distingue al jazz de cualquier otra música es que el intérprete a su vez se convierte en un compositor, por la improvisación; va creando, e intervienen circunstancias aleatorias en el hecho creativo. Hay noches más inspiradas que otras. Eso requiere unas reglas del juego muy especiales; no es que el jazz sea pura improvisación. La improvisación en el jazz no es lo que el diccionario describe como un hecho desprolijo, no pautado; acá para improvisar tenés que tener talento y ciertas reglas y condiciones. Lo que es improvisado se dice por la espontaneidad, porque surge en el momento. La cantante Billie Holiday dijo "yo nunca canté dos veces una canción de la misma forma"; eso sería lo ideal. El artista siempre trata de darle la variante distinta.

¿Podría decir cuál es el referente más importante del jazz en Argentina, históricamente?
Oscar Alemán fue pionero, porque en 1930 estaba tocando en Europa con músicos franceses y norteamericanos, un creador de un talento notable. Está también Enrique "Mono" Villegas, el violinista Hernán Oliva, el Gato Barbieri, que ha llegado a triunfar internacionalmente; Lalo Schifrin, un músico excepcional que después se volcó a la música de cine y clásica... Incluso Astor Piazzolla, aunque sea tango, porque la línea fronteriza del tango y el jazz es ligera. Para los que nos gustaba el jazz moderno, Astor siempre fue un punto de referencia.

Hoy, ¿se puede hablar de un jazz local?
Se puede hablar de un modo de expresión más argentino, porque se nota en la corriente de músicos de la última generación, que han estudiado afuera, en Berklee o escuelas por el estilo. Ellos se nutren de una gran técnica, conocen lo que es el lenguaje del jazz contemporáneo, y tratan de incorporarle sus propias vivencias, con variaciones sobre todo rítmicas; hay gente que experimenta con ritmo de zamba, de chacarera, de tango, de malambo, de milonga. Se trata de tener un discurso musical descriptivo de lo que es otro contexto: pintá tu aldea y pintarás el mundo. Hay una búsqueda de identidad permanente. Adrián Iaies, por ejemplo, creo que ha logrado una muy buena conjunción entre lo que es el jazz y el tango, toma temas de tango como si fueran standards de jazz e improvisa a partir de ahí. Escalandrum, donde está el baterista Daniel "Pipi" Piazzolla, también tiene esa búsqueda; la mayoría está en un terreno de salirse de lo tradicional. Estos chicos muchas veces se convierten en compositores, hacen sus propios temas, como el grupo del guitarrista Fernando Tarrés. Pero me quedo corto, son muchísimos, sería una lista interminable; apenas estoy nombrando algunos jefes de fila.
Después hay gente de otra generación, que si bien se puede ir aggiornando, mantiene más contacto con lo que es el jazz en una característica universal: Jorge Navarro, Manuel Fraga, Gustavo Bergalli, el Negro González... Como más tradicional todavía, están la Antigua Jazz Band, la Porteña Jazz Band. Y también hay nuevos valores, en un mundo que es muy competitivo. Recuerdo con gran satisfacción a gente que pasó por Jazzología de muy joven y ahora está tocando afuera; como el trompetista Diego Urcola, que vino acá a los 18 años y desde hace varios está tocando con Paquito D'Rivera; ya tiene tres nominaciones a los premios Grammy. Y así podría nombrar un montón. Aquí el músico viene con el corazón a tocar, por el hecho de tener conexión con la gente, con los iniciados, que los hay. Todos los días surgen nuevas propuestas.

¿Se ven muchos turistas en la escena de jazz de Buenos Aires?
El turismo indudablemente contribuye con su presencia; se nota. El que le gusta el jazz siempre está ávido. Me pasa a mí; aunque vaya a Santiago de Chile, acá nomás, busco a mis amigos y les pido que me lleven a conocer lo que es el jazz en ese lugar, porque es la pasión de mi vida. Y acá el turista va a encontrar algunas cosas muy interesantes como para satisfacer el apetito jazzístico. Por supuesto, no es como en Nueva York, pero tiene una amplia variedad; acá se encuentra diversidad, porque aparte de toda esta corriente de jazz contemporáneo se pueden escuchar grupos de swing, de jazz tradicional, los clásicos. Y además, aquí escuchar jazz es bastante accesible; como no es algo especialmente para turistas, no cuesta tan caro como algunos shows de tango. Aquí el ciclo de los martes, Jazzología, es gratuito, y todas las semanas veo japoneses, coreanos, estadounidenses, italianos, brasileños... grupitos que aparecen porque se enteraron por la página web del Centro Cultural General San Martín. Ahora se queda gente afuera, porque el ciclo era siempre en la sala A-B, que tiene capacidad hasta para 900 espectadores, y muchas veces se ha llenado y rebalsado. Desde hace tres años, la sala está en reparaciones, y nos mudamos a la sala Enrique Muiño, que sólo tiene 270 butacas; se llena temprano, Después de 24 años de remar, tenemos un público cautivo medio de 600 personas que se ha consolidado en el tiempo.

Carlos Inzillo en radiomontaje

Luis A. Artigas




A fines de los 70 el periodista chileno LUIS ALBERTO ARTIGAS,gerente de la editorial POMAIRE en Montevideo conducia su programa semanal JAZZ TEMPO por la emisora CX26SODRE.

Los Ángeles, 21 de junio de 1935. - Santiago, 8 de mayo de 2005.
Años activos:

Género: Jazz

Grupos: Swing and Company
Bío-Bío Stompers
Five Strings



Junto con figuras como el baterista Lucho Córdova, el tubista Domingo Santa Cruz o los pianistas Giovanni Cultrera y Pepe Hossiason (además de músicos, también ávidos difusores del jazz), un músico aferrado a las más profundas raíces jazzísticas llegaría desde la sureña Los Ángeles para incoroporarse a la escena de los años ‘50. Con el contrabajo o el trombón en las manos, pero sobre todo desde su trabajo como gestor y disc-jockey radial, Luis Artigas fue uno de los personajes de la época en que hot jazz chileno llegó a consolidarse totalmente.

Artigas descubrió el jazz bailable cuando apenas tenía ocho años. Entonces ya era un campeón del swing y un notable bailarín al son de los boogies de Count Basie. Paralelamente estudió piano y se mantuvo escuchando discos de orquestas de jazz sin mayor guía que la sola intuición. A las audiciones de Basie sumó la magia de Duke Ellington, tal vez su mayor inspirador, y cuando cayó en sus manos la traducción de Jazz hot (Hughes Panassié) por Pablo Garrido, se convirtió definitivamente al jazz.

Clubes, festivales y programas de radio: conversemos de jazz
Los hitos para Artigas llegaron uno tras otro en la década de 1950. En 1955 inició su propio programa jazzístico en radio Agricultura (que se extendió hasta 1975 y que lo vinculó con el baterista y el más importante disc-jockey de la época, Paco Deza). En 1956 asistió como representante de su radio al primer festival de jazz de Concepción, circunstancia que lo conectó con el entonces pianista Edgardo Tribilín Oyarce (más tarde llegaría a los Santiago Stompers como trompetista).

En 1957 fundó el Club de Jazz de Los Ángeles, siguiendo los ejemplos recientes de este último enclave y el que generó una pequeña escena en Valparaíso. El club estaba orientado a las audiciones musicales, pero pronto se decidió conformar una banda de la casa. Obviamente Artigas lideró estos acontencimientos, comprando un contrabajo para Arturo Ravello, uno de sus más cercanos hombres en el jazz. Se habla de una mítica (y muy informal) jam session en el Salto del Laja cuando Artigas llegó desde Santiago en un Pontiac cargado de instrumentos para los miembros de su club.

En 1958 aparecería en el segundo Festival de Jazz de Concepción como contrabajista de un trío con Tribilín Oyarce al piano y Mario Lagos en la batería. Fue el momento en que Artigas pasaría al trombón, liderando al conjunto dixie Bío-Bío Stompers (195-), y luego seguiría alternando como contrabajista en los Five Strings (1964) y los Swing and Company (1970). Durante toda es época fue además uno de los responsables de las históricas visitas de Elvin Jones, Phil Woods y Barney Kessel, como gestor musical del Instituto Chileno-Norteamericano, apadrinó la primera grabación de la Retaguardia Jazz Band (Años 1920-1930, 1974) y llegó a ser presidente del Club de Jazz capitalino en el difícil bienio de 1974 y 1975.

Diez años fuera del país y un regreso en 1985 donde no logró reubicarse del todo en el ambiente jazzístico lo alejaron de los escenarios. El 8 de mayo de 2005 falleció en un accidente automovilístico cuando se encontraba ad portas de editar su libro con una visión personal sobre los cien años del jazz. El volumen, estudio como manual de acercamiento al jazz, fue publicado a comienzos de 2009 por la Editorial Andrés Bello con el título de Conversemos de jazz.

—Alvaro Menanteau / Iñigo Díaz








Libro póstumo de melómano Luis Artigas revive la historia del jazz

Miércoles 29 de Abril de 2009

Fuente :El Mercurio Online

“Conversemos de jazz”, una visión personal sobre los cien años de esta música, es el resultado de una vida completa dedicada a la audición. El chileno falleció en 2005 y hoy, por fin, su trabajo está editado.

SANTIAGO.- La noticia de la muerte de Luis Artigas en un accidente golpeó al círculo de antiguos músicos del entorno del Club de Jazz de Santiago. Artigas había sido su director entre 1974 y 1975, pero además acumulaba una de las historias más nutridas como difusor del jazz en Chile.

Su máximo legado ha quedado establecido en las 490 páginas del libro “Conversemos de jazz”, que la editorial Andrés Bello acaba de poner en circulación.

Es un hecho: los músicos son los que tocan, pero los aficionados son los que se ocupan de mantenerlos vigentes. Luis Artigas, nacido en la sureña Los Ángeles en 1935, estuvo en ambos frentes, aunque ciertamente le sacó gran brillo a su lado melómano y difusor, más que al de músico.

Tocó en distintas agrupaciones desde los años ’50, primero el trombón y luego el contrabajo, pero sus mayores alcances estuvieron en una sumatoria gestiones que desembocaron en “Conversemos de jazz” (2009).

Doscientos solos magistrales

En la Los Ángeles de los primeros años ’50, a las manos del joven Artigas llegó un ejemplar de “Le jazz hot”, texto del francés Hughes Panassié que había sido traducido por el compositor chileno Pablo Garrido, el primer jazzista de este país. Fue el hecho que desencadenó una historia que pronto tuvo a un veinteañero Artigas convertido en disc jockey radial, en su programa “Fronteras del jazz”, en Radio Sociedad Nacional de Agricultura en 1955.

Luego fue fundador del Club de Jazz de Los Ángeles (1957), director de la revista “Jazz tempo” (1967) y permanente organizador de conciertos y audiciones. Su libro “Conversemos de jazz” es una revisión multidimensional del género a nivel hsitórico y estético, pero en ningún caso teórico: se puede leer. De hecho, aparece como un manual introductorio y lectura guía para iniciados en tan específica melomanía.

“Se podría decir que es una versión chilena del libro ‘El jazz’, de Joachim E. Berendt”, dice el pianista Antonio Campusano, fundador de la Retaguardia Jazz Band en 1958, la misma época en que Artigas ya tocaba en sesiones. Y está en lo cierto, pues “Conversemos de jazz” revisa, revisita y resume los cien años del género con detalles de cada época y cada uno de sus estilos desde la modalidad más arcaica hasta el jazz electrónico, los grandes músicos, los instrumentos, una discografía y, lo más sorprendente, un registro de 200 solos magistrales escogidos.

Luis Artigas representa a una generación de músicos no profesionales pero altamente preparados y cultos. "Ha sido reconocido como el hombre que medió cuando en este espacio capitalino se enfrentaron los músicos tradicionalistas con los modernos. Fue uno de los tres músicos y disc-jockeys radiales de los años ’50, junto a Paco Deza y Pepe Hosiasson”, cuenta el musicólogo Álvaro Menanteau.

El volumen ya está disponible en todas las librerías, en especial las pertenecientes a la editorial Andrés Bello y tiene un valor de $15.000.

El jazz en Chile | Cronología






1860
Septiembre. Se presenta por primera vez en Valparaíso una compañía norteamericana de “cantores africanos”, posiblemente la primera presentación pública en Chile de una expresión musical afroamericana.

1924
Pablo Garrido debuta con su Royal Orchestra en el Salón Victor y la confitería Colón, en Valparaíso.

1926
José Bohr graba el shimmy I tenía un lunar, considerado como pionero en la grabación de música popular de orientación jazzística en Chile.

1929
Juan Santiago Garrido graba en Buenos Aires el shimmy La estrella.

1933
Pablo Garrido dirige un quinteto de jazz en el local Lido, de Santiago de Chile.

1934-1937
Pablo Garrido dirige la orquesta de jazz del Casino de Viña del Mar

1935
Estreno en Chile de Rapsodia en blue, de George Gershwin, dirigido por Pablo Garrido.

1938
Debuta en Santiago la orquesta Saint Lorenz, dirigida por el clarinetista Lorenzo Da Costa.

1939
Se realiza la primera reunión masiva con el fin de fundar un Hot Club de Chile, antecedente directo del Club de Jazz de Santiago.

1939
Debuta el conjunto Los Indios Rítmicos, que reúne al saxofonista Mario Escobar y al guitarrista Luis Silva.

1941
El baterista José Luis Córdova funda The Chicagoans junto a René Eyheralde y Ernesto Rodríguez, un conjunto de aficionados al hot jazz que fue el núcleo germinal del Club de Jazz de Santiago.

1941
Enero. Debuta el grupo Ases del Ritmo, conjunto del trompetista Luis Aránguiz considerado como uno de los mejores exponentes de hot jazz del período.

1942
Realiza su primera grabación el Quinteto Swing Hot de Chile, liderado por el guitarrista Luis Silva y secundado por el violinista Hernán Oliva.

1943
Se funda oficialmente el Club de Jazz de Santiago en un local en calle Santo Domingo.

1944
El Club de Jazz de Santiago organiza la grabación de los Ases Chilenos del Jazz, en los estudios de RCA Victor.

1944
Fundación del Club de Jazz de Concepción, el cual organiza al menos seis festivales nacionales e internacionales de jazz entre 1956 y 1965.

1949
José “Pepe” Hosiasson crea y conduce el programa “Conozca el jazz”, transmitido por radio Recreo de Viña del Mar.

1953
El saxofonista norteamericano Bud Freeman se radica algunos meses en Chile. Se forma un conjunto para acompañarlo en sus presentaciones en el Hotel Carrera.

1954
Fundación del Club de Jazz de Valparaíso y Viña del Mar.

1954
Se funda la Orquesta Huambaly, que tuvo entre sus integrantes a algunos músicos de jazz, como el cantante y guitarrista Jack Brown, José Luis Córdova, Luis Leiva, Carmelo Bustos y Roberto Acuña.

1955-1973
Luis Artigas crea y conduce el programa “Fronteras del jazz”, transmitido ininterrumpidamente hasta 1973 por radio Nacional de Agricultura, en la ciudad de Los Ángeles.

1955
Diciembre. El pianista Francisco Eyzaguirre funda el conjunto Six and Seven, considerado como la primera agrupación de jazz moderno surgida al interior del Club de Jazz de Santiago.

1956
El Club de Jazz de Concepción organiza el Primer Festival Nacional de Jazz, el cual reunió a conjuntos de Concepción, Viña del Mar y Santiago.

1957
Fundación del Club de Jazz de Los Ángeles.

1957
Octubre. Visita Chile el trompetista norteamericano Louis Armstrong.

1958
Visita Chile la orquesta de jazz de Woody Herman.

1958
El arquitecto y tubista aficionado Domingo Santa Cruz Morla funda el conjunto Retaguardia Jazz Band.

1960
Crisis al interior del Club de Jazz de Santiago. Se enfrentan las posturas vinculadas al jazz tradicional y al jazz moderno.

1960
Fundación del Club de Jazz de Temuco.

1961
El pianista Mariano Casanova viaja a Estados Unidos para estudiar en la recién creada escuela de música de Berklee, en Boston. Fue el primer jazzista chileno que tuvo esta opción.

1962
El cuarteto del pianista Omar Nahuel participa en el montaje de la obra teatral Sabor a miel, del teatro La Comedia.

1962
Grabación del disco El jazz en Chile en el auditorio de radio Corporación. El primer long play de jazz chileno grabado en el país.

1963
Grabación del LP Nahuel Jazz Quartet, primer LP editado por un conjunto chileno de jazz.

1965
El cuarteto de Omar Nahuel graba su segundo LP. Participa como músico invitado el veterano saxofonista Mario Escobar.

1965
El pianista Roberto Lecaros graba un LP con su grupo Village Trío.

1969
Fallece Omar Nahuel, producto de las secuelas de un accidente automovilístico.

1970
Visita Chile el pianista norteamericano Bill Evans.

1970
El pianista y compositor Manuel Villarroel, iniciador del estilo free jazz en Chile, realiza un concierto de despedida en el Instituto Goethe, para luego partir a Europa a un seminario de música contemporánea.

1972
Visita Chile el baterista norteamericano Elvin Jones.

1974
El conjunto de jazz tradicional Retaguardia Jazz Band graba su primer LP.

1974
El grupo Tiempo de Swing graba su LP homónimo, dirigido por el pianista Ronnie Knoller.

1974
El grupo Aquila, dirigido por el vibrafonista y compositor Guillermo Rifo, graba su único LP.

1975
El grupo Fusión, liderado por el bajista eléctrico Enrique Luna, graba su único LP.

1976
El Trío Jazz Moderno, de Concepción, graba en Santiago su único LP.

1976
El Sexteto Hindemith 76 graba su LP In Musica, pionero en Chile de la fusión que integra música tradicional chilena con música docta y recursos jazzísticos.

1978
Roberto Lecaros crea un taller de jazz en su casa, inaugurando así la enseñanza sistemática de este género en Chile.

1979
La cantante Sonia la Única graba el LP Sonia la Única canta a Violeta Parra, el cual contiene temas de Violeta Parra en arreglos de orientación jazzística, escritos por Guillermo Rifo.

1982
Domingo Santa Cruz inicia el programa “Conozca Ud. el jazz”, transmitido por radio Universidad de Chile.

1985
Contratado por la academia Projazz, Patricio Ramírez inicia la enseñanza sistemática e institucionalizada del saxofón en Chile.

1988
El grupo Cometa edita su única producción para el sello EMI.

1988
El grupo Alsur graba su primera producción para el sello Alerce. Son los primeros músicos de formación jazzística que graban composiciones originales con elementos de la música tradicional chilena.

1988
Inicia sus transmisiones radio Classica, que hasta 1999 se caracterizó por difundir exclusivamente repertorios relacionados con el jazz.

1990
El sello Alerce edita el CD Chile Jazz, que contiene una selección de temas de jazzistas locales.

1991
El Instituto Profesional Escuela Moderna de Música imparte por primera vez la asignatura Historia de la música popular, creada por el musicólogo Álvaro Menanteau con una unidad dedicada a los desarrollos del jazz en Norteamérica y en Chile.

1993
Ángel Parra Trío edita su primer CD.

1993
El Club de Jazz de Santiago celebra sus 50 años de existencia con un concierto en el que participan agrupaciones de todos los estilos.

1994
La cantante Claudia Acuña emigra a Nueva York, iniciando así su proyección internacional.

1995
El trío La Marraqueta edita su primer CD.

1996
El baterista aficionado Roberto Barahona inicia su programa “Puro Jazz” en radio Beethoven.

1997
El pianista Mario Lecaros graba y publica el CD Septiembre.

1998
El baterista Pancho Molina organiza el grupo Los Titulares y graba su primer CD.

2000
El cuarteto La Marraqueta graba Sayhueque, su segundo CD.

2000
Christian Gálvez graba su primer CD.

2002
Pablo Lecaros publica su primera producción en solista.

2002
Ángel Parra Trío edita su CD doble y DVD La hora feliz.


http://www.memoriachilena.cl/temas/cronologia.asp?id_ut=eljazzenchile

viernes, 5 de junio de 2009

Música apresentada no primeiro dia do festival Brasil em Lapataia, Punta del Este, Uruguai, dia 13/02/2008.

a música é ótima e foi um belo show para assistir em uma nO Trio é formado por Paulo Jobim (violão, filho de Tom), Daniel Jobim (neto, piano), Paulo Braga (baterista, acompanhou Tom em inúmeras gravações) e Rodrigo Villa no baixo. Peraí, mas se é um trio, como são 4 oite gelada de fevere





www.fotolog.com/diac
video promocional del festival mas grande de jazz del uruguay
realizado por diac el video promocional
por mas info
visite
www.jazzalacalle.com

Primera clinica jazz a la calle abril 2009

JAZZLANDIA:TODOS LOS CAPITULOS-CLICK EN =

+"Click"en la imagen para escuchar:

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Hot Jazz Saturday Night on WAMU!Rob Bamberger Sat: 7-10 PM ET


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"Click"en la imagen para escuchar:

Jazz a la Calle

Bill McCann:The Saturday Morning Edition of Jazz

Bill McCann:The Saturday Morning Edition of Jazz
En Directo: Sabados:08.00/12.00 (Rep)Domingos: 10.00/14.00

IMPRONTA DE JAZZ /SÁBADOS DE 19 a 20 Hs AM 640

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