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sábado, 6 de junio de 2009

ECOS DE LA GIRA 1958 DE WOODY HERMAN





Ano fértil, aquele 1958. Brasília em construção, a bossa nova chegando, orquestras a pleno vapor, e Casé numa fase especialmente agitada. Grava com Mazzuca, no Rio, o LP Baile de Aniversário, que estoura com a faixa Tequila. Em São Paulo, por onde andava a banda de Woody Herman, junta-se ao baixista Major Holley e ao baterista Jimmy Campbell para fazer o disco The Good Neighbors Jazz. Ao piano, Moacyr Peixoto, uma alma enorme, ouvido afiadíssimo, sobrinho de Nonô – o sempre lembrado pianista da geração de Noel e Chico Alves. Os quatro se encontraram no estúdio da Columbia, na Avenida Liberdade, às 10 da noite de 25 de setembro. Nada de arranjos escritos para as sete faixas – entre as quais Rough Ridin, Easy to Love, um blues de Holley, outro de Peixoto e Copacabana, de Alberto Ribeiro e Braguinha.

Sete horas depois estava concluído o trabalho, só interrompido pelas idas de Campbell ao banheiro, de onde saía chapado de heroína. Choveram elogios, os primeiros saídos não da boca, mas da mão direita de Holley. Naquela rápida passagem pelo Brasil, ele não teve tempo de aprender sequer rudimentos da Flor do Lácio. Para responder aos técnicos do estúdio se havia gostado da experiência, Holley dizia “OK”, levantava o polegar e apontava para Casé – que, por sua vez, confessaria a alguns poucos sua opinião sobre o resultado do trabalho:

– Uma merda.

Ninguém concordou. Excessivamente rigoroso consigo mesmo, ele era respeitoso com os colegas, por mais modestos que fossem. “São todos músicos”, reagia, diante das críticas feitas a orquestras que atravessavam má fase.

***

Mais músicos chegam à cidade. Para inaugurar o La Vie en Rose, na Major Sertório, desembarca o conjunto de Breno Sauer, de Porto Alegre.*


De Buenos Aires vem em turnê a orquestra de Roberto Inglez, com um tenorista que chamaria a atenção de Casé. Seu nome: Hector Costita, levado por Chu Viana para a Baiúca, onde se revezavam os pianistas Moacyr Peixoto, Walter Wanderley e Pedrinho Mattar. Casé apareceu por lá, deu canja, tornou-se amigo do argentino. Meses depois, levou-o para tocar na orquestra de Elcio Alvarez.

http://saxofonistacase.blogspot.com/2009/04/capitulo-14.html

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